No amor livre, sendo a satisfa��o do instinto sexual o objetivo �nico, procura-se fazer sempre do parceiro ou parceira mero instrumento do prazer sensual. Na busca incessante das sensa��es inferiores, as criaturas desinteressam-se pelos valores do sentimento, os quais s�o os �nicos que poder�o formar uma uni�o ideal, que trar� a paz, a alegria e a seguran�a relativas para a dupla de cora��es. A pr�tica do amor livre pode atender � vol�pia dos desejos e sensa��es inferiores da criatura, mas n�o far� bem para a alma de ningu�m, pois todo cora��o somente alimentar� alegria, atrav�s da afei��o que garanta a estabilidade emocional e ps�quica.
Referência:
BARCELOS, Walter. Sexo e evolu��o. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 11