FEB - Federação Espírita Brasileira - Dedicada a servir e a difundir a Doutrina codificada por Allan Kardec

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Formulário de pesquisa de vocábulos e conceitos espiritas por termo.

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Almas g�meas

O primeiro ponto de estudo surge na nota da Editora inserida ao final do livro mencionado [O Consolador]. A equipe respons�vel pela edi��o e divulga��o da obra, preocupada com a fidelidade aos princ�pios codificados por Allan Kardec, prop�e a Emmanuel, autor da tese, um questionamento em que identificam a tese das almas g�meas � teoria das metades eternas, que � examinada em O Livro dos Esp�ritos [q. 298 a 302]. Lembramos, a prop�sito desse tema, que os Esp�ritos reveladores n�o ratificam a teoria das metades eternas, considerando que n�o existe uni�o particular e fatal entre duas almas. Allan Kardec acrescenta um coment�rio ao final das perguntas, afirmando que a express�o metades eternas deve ser tomada como uma met�fora, uma figura que simboliza a uni�o de dois Esp�ritos simp�ticos. Nesse ponto, � preciso concordar com o texto da referida nota de questionamento ao autor espiritual inserida ao final do livro O Consolador, mas existe tamb�m ali uma argumenta��o que merece an�lise mais detalhada. Argumenta-se que �esta teoria, ou hip�tese (das almas g�meas), afigura-se-nos aqui algo obscura. N�o satisfaz, e, da forma por que � apresentada, parece-nos il�gica e contradit�ria. De fato, essa cria��o original, d�plice, induz a concluir que as almas surgem incompletas. � ila��o incompat�vel com a onisci�ncia de Deus�. Acrescenta a nota que tal id�ia � recusada por Kardec, que a afinidade espiritual deve ser extensiva a todas as criaturas e, ao final da argumenta��o, afirma que, se a teoria n�o se aplica a Jesus, deixa de ter cunho universal e, por isso, seu equacionamento torna-se desnecess�rio. A resposta de Emmanuel a esse questionamento revela a envergadura desse Esp�rito, que vem orientando a mediunidade de Chico Xavier h� tantos anos. Ele n�o se agasta com as observa��es cr�ticas, reconhece a possibilidade de erro no trabalho a que se dedica, tanto que aponta um a ser corrigido em outro texto do mesmo livro, mas humil- A demente solicita a conserva��o da tese, asseverando que ela � mais complexa do que parece a princ�pio e que pode oferecer material valioso para estudos que interessam muito �s criaturas na �poca em que vivemos. Em determinado ponto de sua resposta, ele diz: �[...] mesmo porque, com a express�o almas g�meas, n�o desejamos dizer metades eternas [...]� (os destaques s�o meus

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