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AIDÉTICO

ASurge, na segunda metade deste século, uma nova moléstia: a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), causada pelo vírus do tipo HIV, responsável pela extinção de milhões de vidas na África, desde 1950. Difundindo-se pelo mundo, foi identificada nos Estados Unidos da América do Norte no ano de 1978. Desde o seu conhecimento, a Aids vem apavorando o mundo, por duas razões principais. A primeira delas por ser uma doença sexualmente transmissível e a segunda pelo seu poder de destruição e desafio da Medicina. Como agravante, despontou justamente no momento em que a liberação sexual estava cada vez mais difundida e espontânea na sociedade, com a dissolução dos usos e costumes no mundo. Esta moral ilícita fez do amor livre a moda moral dos tempos modernos, a qual se caracteriza pela busca do prazer pelo prazer, de forma irracional. O vírus da Aids encontrou, portanto, um meio fácil de propagação e multiplicação, difundindo-se assustadoramente através das relações sexuais, principalmente entre homossexuais masculinos. A Aids transmite-se, essencialmente, através da relação sexual e da transfusão de sangue. Salientando mais uma vez, o contato sexual é a principal via de contaminação, constatada em cerca de 73% dos casos. É este o meio mais fácil de disseminação da doença, por ser o esperma constituído de milhões de células vivas, veículo predileto e indispensável para o vírus HIV, sem as quais ele se desintegra. Como existe uma grande promiscuidade sexual entre os homossexuais masculinos, o vírus da Aids encontrou aí um processo natural de multiplicação e desenvolvimento. Os heterossexuais e bissexuais promíscuos estão igualmente sujeitos à contaminação, bem como os toxicômanos que usam drogas por via venosa, utilizando a mesma seringa. Os índices de contaminação da Aids são também comprovadamente altos nos hemofílicos, periodicamente obrigados a receber transfusões sangüíneas, o que os torna presas fáceis da doença. Outro meio não muito comum é a transmissão do vírus de mãe para filho, verificada tanto antes, quanto durante ou logo após o nascimento.

Referência:
BARCELOS, Walter. Sexo e evolução. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 6

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