EUTAN�SIA |
[...] Ainda que haja chegado ao �ltimo extremo um moribundo, ningu�m pode afirmar com seguran�a que lhe haja soado a hora derradeira. A Ci�ncia n�o se ter� enganado nunca em suas previs�es? Sei bem haver casos que se podem, com raz�o, considerar desesperadores; mas, se n�o h� nenhuma esperan�a fundada de um regresso definitivo � vida e � sa�de, existe a possibilidade, atestada por in�meros exemplos, de o doente, no momento mesmo de exalar o �ltimo suspiro, reanimar-se e recobrar por alguns instantes as faculdades! Pois bem: essa hora de gra�a, que lhe � concedida, pode ser-lhe de grande import�ncia. Desconheceis as reflex�es que seu Esp�rito poder� fazer nas convuls�es da agonia e quantos tormentos lhe pode poupar um rel�mpago de arrependimento. O materialista, que apenas v� o corpo e em nenhuma conta tem a alma, � inapto a compreender essas coisas; o esp�rita, por�m, que j� sabe o que se passa no al�m-t�mulo, conhece o valor de um �ltimo pensamento. Minorai os derradeiros sofrimentos, quanto o puderdes; mas, guardai-vos de abreviar a vida, ainda que de um minuto, porque esse minuto pode evitar muitas l�grimas no futuro. |
Referência: O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 3a ed. francesa rev., corrig. e modif. pelo autor em 1866. 124a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
E E EA eutan�sia, em suma, � sempre uma forma de homic�dio, pelo qual seus autores responder�o no porvir, em grau compat�vel com as suas causas determinantes. |
Referência: O pensamento de Emmanuel. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1994.. |
O homem n�o tem o direito de praticar a eutan�sia, em caso algum, ainda que a mesma seja a demonstra��o aparente de medida benfazeja. A agonia prolongada pode ter finalidade preciosa para a alma e a mol�stia incur�vel pode ser um bem, como a �nica v�lvula de escoamento das imperfei��es do Esp�rito em marcha para a sublime aquisi��o de seus patrim�nios da vida imortal. Al�m do mais, os des�gnios divinos s�o insond�veis e a ci�ncia prec�ria dos homens n�o pode decidir nos problemas transcendentes das necessidades do Esp�rito. |
Referência: O Consolador. Pelo Esp�rito Emmanuel. 26a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.. |
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