ENCARNAÇÃO |
Quando o Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen que o atrai por uma força irresistível, desde o momento da concepção. À medida que o gérmen se desenvolve, o laço se encurta. Sob a influência do princípio vito-material do gérmen, o perispírito, que possui certas propriedades da matéria, se une, molécula a molécula, ao corpo em formação, donde o poder dizer-se que o Espírito, por intermédio do seu perispírito, se enraíza, de certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra. Quando o gérmen chega ao seu pleno desenvolE E Evimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida exterior. |
Referência: A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 5a ed. francesa. 48a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] [é] uma condição inerente à inferioridade do Espírito e um meio de ele progredir. [...] |
Referência: A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 5a ed. francesa. 48a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
A união de alma e corpo começa na concepção, mas só se completa no instante do nascimento. O invólucro fluídico é que liga o Espírito ao gérmen, e essa união vai-se adensando, torna-se mais íntima de momento a momento, até que se completa quando a criança vem à luz. No período intercorrente, da concepção ao nascimento, as faculdades da alma são pouco assomadas pelo poder sempre crescente da força vital, que diminui o movimento vibratório do perispírito, até o momento em que, não atingido o mínimo perceptível, o Espírito fica quase totalmente inconsciente. Dessa diminuição de amplitude do movimento fluídico é que resulta o esquecimento. |
Referência: A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Quintão da 2a ed. francesa. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] O objetivo fundamental da nossa encarnação é o progresso intelecto-moral. Aperfeiçoar a inteligência e o sentimento constitui o fim último de nossa estada na vida corpórea. |
Referência: Rio de Janeiro: FEB, 1987.. |
[...] Começa aí a perturbação, o estado de ansiedade, a princípio bem nítido, mas que depois perde em nitidez o que ganha em intensidade, à medida que no seio materno se forma o invólucro que lhe cumpre revestir e ao qual [o Espírito] se acha ligado, desde o início da concepção, por um laço fluídico, uma espécie de cordão, que gradualmente se encurta, aproximando-o cada vez mais do seu cárcere. Operado o nascimento, completa é a ligação entre o Espírito e o corpo, do qual não mais pode aquele separar-se. [...] |
Referência: (Coord.). Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação. Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés. Trad. de Guillon Ribeiro. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1988. 4 v.. |
Segue-se a encarnação, ou melhor, a co-materialização [da] essência espiritual [realiza-se] mediante a sua união íntima com a matéria inerte, primeiramente no reino mineral e nas espécies intermediárias que participam do mineral e do vegetal, depois no reino vegetal e nas espécies intermediárias que participam do vegetal e do animal. Desse modo, numa contínua marcha progressiva, se opera o seu desenvolvimento, que a prepara e conduz às raias da consciência da vida. Em seguida vem a encarnação no reino animal, depois nas espécies intermediárias que, do ponto de vista do invólucro material, participam do animal e do homem, adquirindo assim aquela essência (Espírito em estado de formação), sempre em progressão contínua, a consciência da vida ativa exterior, da vida de relação, o desenvolvimento intelectual que a levará aos limites do período preparatório que precede o recebimento do livre-arbítrio, da vida moral, independente e responsável, característica do livre pensador. |
Referência: (Coord.). Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação. Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés. Trad. de Guillon Ribeiro. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1988. 4 v.. |
[...] A encarnação é um processo de análise. É a subdivisão da consciência em faculdades diversas, e do sentido único em sentidos múltiplos, para facilitar seu exercício e conduzir seu desenvolvimento. |
Referência: A psicografia ante os tribunais: no seu tríplice aspecto: jurídico, científico, literário. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1978.. |
[...] análise importante para a alma que se vê impelida à distribuição dos próprios valores, colaborando no bem geral. [...] Nascer da carne é sair de nós mesmos para colocar-nos a serviço de todos. |
Referência: De coração para coração. Pelo Espírito Maria Celeste. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1992.. |
[...] verdadeiro favor da Divina Misericórdia, a fim de que nos adaptemos ao mecanismo da Justiça Indefectível. |
Referência: Ação e reação. Pelo Espírito André Luiz. 26a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
[...] A passagem pela Terra é valioso recurso para a ascensão do espírito [...]. O tempo é um crédito de que daremos conta! [...] |
Referência: Estante da vida. Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]. 8a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] a experiência corporal na Terra como transitório fenômeno de exteriorização do espírito imperecível [...]. |
Referência: Luz acima. Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
[...] A encarnação terrestre representa curso de esclarecimento e ascensão. Alegria e dor, contentamento e insatisfação, fartura e escassez constituem oportunidades de engrandecimento para a alma. [...] |
Referência: Luz acima. Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
Uma encarnação é como um dia de trabalho. E para que as experiências se façam acompanhar de resultados positivos e proveitosos na vida, faz-se indispensável que os dias de observação e de esforço se sucedam uns aos outros. |
Referência: O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 26a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.. |