ECTOPLASMA

Ectoplasma é o nome que se dá ao fluido, de natureza psicossomática, oriundo dos médiuns de materialização, e do qual se servem os Espíritos para tornar-se visíveis e tangíveis aos olhos e ao tato humanos.

Referência: 
Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial. Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães. Rio de Janeiro: FEB, 1975..

[...] substância viva, exteriorizada e amorfa, sobre a qual se exercem as idéiasE E E-forças, inerentes à subconsciência do médium [...].

Referência: 
Pensamento e vontade. Trad. de M. Quintão. 10a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2000..

[...] O ectoplasma, isto é, a projeção de uma força para além do corpo do médium, tem, pois, uma primeira fase de invisibilidade, uma segunda fase durante a qual parece um vapor ou um fio “fluídico”, que é quando começa a ser visível, e uma terceira fase durante a qual ele é tangível, visível, algumas vezes informe. [...]

Referência: 
Além do inconsciente. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] matéria viva no seu estado mais indiferenciado, é notadamente sensível à ação do pensamento. [...]

Referência: 
Além do inconsciente. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] matéria exteriorizada do médium [...].

Referência: 
O Espiritismo perante a Ciência. Trad. de Carlos Imbassahy. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..

[...] é, em sua essência, um prolongamento fisiológico do médium. É a substância íntima, viva, componente do ser humano, extremamente sensível, úmida, coleante, viscosa, levemente acinzentada (atualmente, sabemos que a alvura dessa matéria é instável, dependendo quase sempre da condição evolutiva da entidade); em linguagem moderna, é o plasma biológico que compõe a criatura. [...]

Referência: 
À margem do Espiritismo: refutação à crítica feita à parte filosófica do Espiritismo. Prefácio de Guillon Ribeiro. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002..

E assim, por processos de laboratório, o Dr. Osty ia surpreender a formação ectoplásmica, ab ovo, a substância na sua fase ainda invisível, aquilo a que já Crawford, o professor de Mecânica de Belfort, dava o nome de alavanca psíquica, isto é, o aparelhamento fluídico de que os Espíritos se serviam para a produção do fenômeno físico.

Referência: 
O Espiritismo à luz dos fatos: respostas às objeções formuladas à parte científica do Espiritismo. 6a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] [substância] [...] Incolor, ligeiramente vaporosa, fluida, sem cheiro, traços de detritos celulares e saliva. Depósito esbranquiçado. Reação ligeiramente alcalina. [...] Com essa complexa substância, evidentemente emanada do corpo do médium e talvez de alguns dos circunstantes, os Espíritos desencarnados compõem as manifestações tangíveis chamadas [...] de materializações. [...]

Referência: 
Reencarnação e imortalidade. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002..

Essa força materializante é como as outras manipuladas em nossas tarefas de intercâmbio. Independe do caráter e das qualidades morais daqueles que a possuem, constituindo emanações do mundo psicofísico, das quais o citoplasma é uma das fontes de origem. Em alguns raros indivíduos, encontramos semelhante energia com mais alta percentagem de exteriorização, contudo, sabemos que ela será de futuro mais abundante e mais facilmente abordável, quando a coletividade humana atingir mais elevado grau de maturação. [...] Aí temos o material leve e plástico de que necessitamos para a materialização. Podemos dividi-lo em três elementos essenciais [...] a saber – fluidos A, representando as forças superiores e sutis de nossa esfera; fluidos B, definindo os recursos do médium e dos companheiros que o assistem; e fluidos C, constituindo energias tomadas à Natureza terrestre. Os fluidos A podem ser os mais puros e os fluidos C podem ser os mais dóceis; no entanto, os flui dos B, nascidos da atuação dos companheiros encarnados e, muito notada-mente, do médium, são capazes de estragar-nos os mais nobres projetos. [...] O ectoplasma está situado entre a matéria densa e a matéria perispirítica [...] e é recurso peculiar não somente ao homem, mas a todas as formas da Natureza. [...] É um elemento amorfo, mas de grande potência e vitalidade. Pode ser comparado à genuína massa protoplásmica, sendo extremamente sensível, animado de princípios criativos que funcionam como condutores de eletricidade e magnetismo, mas que se subordinam, invariavelmente, ao pensamento e à vontade do médium que os exterioriza ou dos Espíritos desencarnados ou não que sintonizam com a mente mediúnica, senhoreando-lhe o modo de ser. Infinitamente plástico, dá forma parcial ou total às entidades que se fazem visíveis aos olhos dos companheiros terrestres ou diante da objetiva fotográfica, dá consistência aos fios, bastonetes e outros tipos de formações, visíveis ou invisíveis nos fenômenos de levitação, e substancializa as imagens criadas pela imaginação do médium ou dos companheiros que o assistem mentalmente afinados com ele. [...]

Referência: 
Nos domínios da mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 32a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Ver também FLUIDO |  FLUIDO |  IDEOPLASTIA |