Duplo etérico
“[...] Todos os seres vivos [...], dos mais rudimentares aos mais complexos, se revestem de um halo energético que lhes corresponde à natureza. No homem, contudo, semelhante projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo [...]” [Evolução em dois mundos, pt. 1, cap. 17] O duplo etérico é, pois, um corpo fluídico, que se apresenta como uma duplicata energética do indivíduo, interpenetrando o seu corpo físico, ao mesmo tempo em que parece dele emergir. O duplo etérico emite, continuamente, uma emanação energética que se apresenta em forma de raias ou estrias que partem de toda a sua superfície [...]. Ao conjunto dessas raias é que, geralmente, se denomina aura interna. É justamente a aura interna que parece ser captada nas fotografias Kirlian dos seres vivos. [...] É justamente o duplo etérico a principal fonte a fornecer o componente fluídico para a produção das formas-pensamento [...]. Os nossos pensamentos, que, conforme já vimos, são produtos do Espírito, interagem com o envoltório fluídico que nos cerca, produzido principalmente pelas emanações do duplo etérico. Assim são plasmadas as formas-pensamento, que adquirem uma espécie de vida própria. Essas formas-pensamento – nossas criações mentais – são verdadeiros pacotes fluídicos que, a partir do momento em que se exteriorizam para o ambiente, ficam ao sabor das forças de atração e repulsão que regem os deslocamentos de fluidos.
Referência: 
O passe espírita. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..
[...] podemos considerar o duplo etérico como uma extensão do perispírito e não necessariamente um agente destacado e independente daquele; seria como que uma das capas do perispírito que, por suas funções de interligação do perispírito propriamente dito com o corpo físico, retém uma maior quantidade fluídica de consistência organo-molecular (fisiológica) que psíquica. [...]
Referência: 
O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática. 15a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
Não poderíamos deixar de aventar as possibilidades da existência de um campo energético apropriado, entre o perispírito e o corpo físico, o duplo etérico. Seria uma zona vibratória ocupando posição de destaque em face dos fenômenos conhecidos de materialização. Acreditamos que o campo energético dessa zona, em suas expansões com a do perispírito, se entrelace nas irradiações do campo físico e forneça excelente material na formulação dos fenômenos psicocinéticos e outros tantos dessa esfera parapsicológica. Com isso, poderíamos explicar muitas das curas que os chamados passes magnéticos podem propiciar, em autênticas transfusões de energias – expansões da aura humana.
Referência: 
Forças sexuais da alma. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1991..
[...] Representaria uma camada energética, cuja necessidade de expansões na zona física estaria relacionada a cada ser em particular. Para alguns seria nada menos que um frágil e mesmo apagado campo de energias; para outros tantos, um campo intenso de vibrações que, de conformidade com a sensibilidade de doação individual, responderia por maior ou menor intensidade nos passes de transferência a pessoas necessitadas. [...]
Referência: 
Visão espírita nas distonias mentais. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1992..
Com o auxílio do supervisor, o médium foi convenientemente exteriorizado. A princípio, seu perispírito ou corpo astral estava revestido com os eflúvios vitais que asseguram o equílibrio entre a alma e o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendo o duplo etérico, formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora. Para melhor ajustar-se ao nosso ambiente, Castro devolveu essas energias ao corpo inerme, garantindo assim o calor indispensável à colméia celular e desembaraçando-se, tanto quanto possível, para entrar no serviço que o aguarda.
Referência: 
Nos domínios da mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 32a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..