DUPLA VISTA |
[...] O que se chama dupla vista é ainda resultado da libertação do Espírito, sem que o corpo seja adormecido. A dupla vista ou segunda vista é a vista da alma. |
Referência: O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita. Trad. de Guillon Ribeiro. 86a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] o fenômeno conhecido pelo nome de segunda vista ou dupla vista [...] é a faculdade graças à qual quem a possui vê, ouve e sente além dos limites dos sentidos humanos. Percebe o que exista até onde estende a alma a sua ação. Vê, por assim dizer, através da vista ordinária e como por uma espécie de miragem. No momento em que o fenômeno da segunda vista se produz, o estado físico do indivíduo se acha sensivelmente modificado. O olhar apresenta alguma coisa de vago. Ele olha sem ver. Toda a sua fisionomia reflete uma como exaltação. Nota-se que os órgãos visuais se conservam alheios ao fenômeno, pelo fato de a visão persistir, malgrado a oclusão dos olhos. O poder da dupla vista varia, indo desde a sensação confusa até a percepção clara e nítida das coisas presentes ou ausentes. Quando rudimentar, confere a certas pessoas o tato, a perspicácia, uma certa segurança nos atos, a que se pode dar o qualificativo de precisão de golpe de vista moral. Um pouco desenvolvida, desperta os pressentimentos. Mais desenvolvida mostra os acontecimentos que deram ou estão para dar-se. |
Referência: O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita. Trad. de Guillon Ribeiro. 86a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] é uma faculdade inerente à espécie humana, por meio da qual Deus nos revela a existência da nossa essência espiritual. [...] |
Referência: Obras póstumas. Traduzida da 1a ed. francesa por Guillon Ribeiro. 37a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
O certo é que o fenômeno da dupla vista revela apenas uma faculdade do indivíduo. E, como resultante do estado de libertação da alma, o exercício dessa faculdade tanto pode ser espontâneo como provocado pela ação magnética, pois, [...] o sonambulismo é um desses estados de libertação. |
Referência: Magnetismo Espiritual. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] a faculdade de [certos indivíduos] verem as coisas distantes, por onde quer que a alma estenda sua ação; vêem, se podemos servir-nos desta expressão, através da vista ordinária; e os quadros que descrevem e os fatos que narram se lhes apresentam como efeitos de uma miragem. [...] |
Referência: Magnetismo Espiritual. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] é quase sempre natural e espontânea; parece, entretanto, que se produz com mais freqüência sob o império de determinadas circunstâncias: os tempos de crise, de calamidades, de grandes emoções, de tudo, enfim, que sobreexcita o moral, que provoca o desenvolvimento. [...] |
Referência: Magnetismo Espiritual. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
Ver também
VISTA ESPIRITUAL |
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