Sonho reflexivo
Por reflexivos categorizamos os sonhos em que a alma, abandonando o corpo físico, registra as impressões e imagens arquivadas no subconsciente e plasmadas na organização perispiritual.
Referência: 
Estudando a mediunidade. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
[...] O sono tem por fim dar repouso ao corpo; o Espírito, porém, não precisa repousar. [...] O sono foi dado ao homem para reparação das forças orgânicas e também para a das forças morais. Enquanto o corpo recupera os elementos que perdeu por efeito da atividade da vigília, o Espírito vai retemperar-se entre os outros Espíritos. Haure, no que vê, no que ouve e nos conselhos que lhe dão, idéias que, ao despertar, lhe surgem em estado de intuição. É a volta temporária do exilado à sua verdadeira pátria. É o prisioneiro restituído por momentos à liberdade.
Referência: 
O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 3a ed. francesa rev., corrig. e modif. pelo autor em 1866. 124a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
[...] O sono é a porta que Deus lhes abriu [aos Espíritos], para que possam ir ter com seus amigos do céu; é o recreio depois do trabalho, enquanto esperam a grande libertação final, que os restituirá ao meio que lhes é próprio.[...]
Referência: 
O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita. Trad. de Guillon Ribeiro. 86a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] [é] a evasão da alma da prisão do corpo. No sono ordinário o ser psíquico se afasta pouco; não readquire senão em parte a sua independência, e quase sempre fica intimamente ligado ao cor po. No sono provocado, o desprendimento atinge todas as gradações. Sob a influência magnética, os laços que prendem a alma ao corpo se vão afrouxando pouco a pouco. Quanto mais profunda é a hipnose, o transe, mais se desprende e se eleva a alma. [...]
Referência: 
No invisível: Espiritismo e mediunidade. Trad. de Leopoldo Cirne. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
É simplesmente a alma que se desprende, que sai do corpo. Diz-se: o sono é irmão da morte. Estas palavras exprimem uma verdade profunda. Seqüestrada na carne, no estado de vigília, a alma recupera, durante o sono, a sua liberdade relativa, temporária, ao mesmo tempo que o uso dos seus poderes ocultos. A morte será a sua libertação completa, definitiva.
Referência: 
O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis. 28a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] No sono natural, isto é, no sono de que necessita o corpo físico, todas as funções orgânicas ficam em repouso, exceto o coração, que continua a pulsar. Esse é o sono natural, em que nem sempre o espírito deixa o corpo.
Referência: 
Arthur. No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada. Traduzido do inglês por Luiz O. Guillon Ribeiro. Prefácio de Sir William Barret. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1981..
[...] é uma forma de morte. Assim, diariamente, o homem, ao deitar-se, realiza, mesmo que inconscientemente, um treino para esse fenômeno biológico terminal.
Referência: 
Temas da vida e da morte. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] é para o Espírito, sempre ativo, [...] um descanso de que ele amiúde aproveita para se emancipar e reconfortar junto de seus amigos do Céu. [...] [...] o sono é a verdadeira trégua de Deus para todos os desventurados. Por isso, sem dúvida, é que a Bondade Di vina lhe consente fechar as pálpebras dos encarcerados.
Referência: 
O Espírito Consolador, ou os nossos destinos. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] desprendimento do espírito no espaço, onde se encontra com outros espíritos, antigos conhecidos. [...]
Referência: 
Eleonora. 10a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
O sono é uma espécie de morte parcial, temporária [...]. Durante o sono acontece o desprendimento do Espírito que, assim, readquirindo, de modo relativo, a liberdade assegurada pela desencarnação, pode entrar em contato com Espíritos desencarnados ou com pessoas que estejam também adormecidas.
Referência: 
O pensamento de Emmanuel. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1994..
O sono é um estado de emancipação parcial da alma, ocasião em que aguçam as nossas percepções.
Referência: 
O pensamento de Emmanuel. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1994..
O sono, em verdade, outra coisa não é que a evasão da alma da prisão do corpo. [...]
Referência: 
Páginas de Léon Denis. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1991..
Sabem os médicos terrenos que o sono é um dos ministros mais eficientes da cura. É que, ausente do corpo, muitas vezes consegue a alma prover-se de recursos prodigiosos para a recuperação do veículo carnal em que estagia no mundo.
Referência: 
Ação e reação. Pelo Espírito André Luiz. 26a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..