Passe longitudinal
Este é com certeza o passe de dispersão mais comumente utilizado. Nele o passista, através de movimentos rápidos e enérgicos, desloca as mãos, longitudinalmente, ao longo do corpo do paciente [...]. As mãos do passista devem ser mantidas sempre a uma distância aproximada de 10 a 15 centímetros do corpo do paciente. O início do movimento ocorre na região acima da cabeça do paciente, com as mãos do passista entreabertas naturalmente. Ao finalizar cada movimento as mãos fecham-se e procede-se à sua descarga fluídica. Essa descarga é feita por meio de um movimento vigoroso para baixo em que simultaneamente se abrem as mãos distendendo-se completamente os dedos, como se procurando livrá-las de alguma coisa que tivesse a elas aderido. Ao passar as mãos ao longo do corpo do paciente, o passista deverá mentalizar que com elas está a recolher os fluidos deletérios que nele se encontrem. A descarga fluídica das mãos do passista destina-se justamente a livrá-lo desses fluidos.
Referência: 
O passe espírita. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..
[...] os passes longitudinais são aqueles feitos ao longo do corpo (do paciente), da cabeça aos pés e de cima para baixo, com as mãos abertas e os braços estendidos normalmente, sem nenhuma contração, e com a necessária flexibilidade para executar os movimentos. [...]
Referência: 
O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática. 15a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
Os passes longitudinais, portanto, que são feitos ao longo do corpo ou dos membros, [...] com a mão direita ou com a mão esquerda ou com ambas as mãos, podem ser praticados tanto pelos médiuns curadores não autômatos (os autômatos não dirigem a ação e são meros instrumentos), como pelos magnetizadores em geral.
Referência: 
Magnetismo Espiritual. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..