ORAÇÃO E VIGILÂNCIA
O “orai e vigiai” de Jesus é roteiro seguro para a preservação da integridade espiritual dos seres humanos, em todos os processos obsessivos, uma vez que a obsessão, atingindo-lhe com mais profundeza os escaninhos da mente, causar-lhe-á o desequilíbrio.
Referência: 
Mediunidade e evolução. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987..
[...] a oração e a vigilância, recomendadas pelo Divino Mestre, constituem elementos indispensáveis para que estejamos serenos e valorosos nas menores ações da vida.
Referência: 
Almas em desfile. Pelo Espírito Hilário Silva. 10a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003..
Orar é um ato que nos pode pôr em contato com as forças espirituais invisíveis, se houver sinceridade na prece e alma limpa de quem ora. Vigiar é uma atitude de atenção para que não sejamos surpreendidos pelos inimigos que se encastelaram nos hábitos maus que adquirimos e mantemos, malgrado o esforço despendido para nos libertarmos deles. Portanto, orar é uma posição defensiva, pois por meio da prece fortalecemos nossa situação espiritual, predispondo-nos à resistência contra as acometidas das trevas e iluminando a rota que seguimos, com o fito de alcançar, passo a passo, a melhoria do panorama cármico. Vigiar é também uma atitude defensiva, que devemos sustentar sempre contra os inimigos do nosso progresso moral. Quem são esses inimigos? Nós mesmos. Eles estão ocultos em nossa defeituosa educação, nos impulsos que não sabemos jugular, nos hábitos que insensivelmente vamos adquirindo, por imitação ou por tendência natural do nosso espírito.
Referência: 
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Orar é amar, e amar é orar! [...]
Referência: 
O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Justiniano Quintão. 57a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Orar é testificar a harmonia e o equilíbrio que pairam em todo o Universo e louvar a onisciência de seu Autor. Orar é perceber a magnanimidade indefectível e onipresente do Criador e sensibilizar-se ante as benesses que Ele distribui, fartamente, a todos os seres da Criação. Orar é reconhecer nossa fraqueza e pequenez e procurar arrimo e fortaleza em quem é todo-poderoso. Orar é confessar nossa indigência de virtudes e exaltar aquele que é o detentor de todas as perfeições. Orar é implorar ao Supremo Juiz perdão pelos males e sofrimentos que, consciente ou inconscientemente, causamos a nossos semelhantes. Orar é imprecar a proteção divina, a fim de que sejamos bem sucedidos em nossos empreendimentos. Orar é volver ao Pai Santíssimo nosso pensamento, agradecido, sempre que nos advenha uma alegria ou felicidade. Orar é suplicar, ao Alto, paciência e resignação para bem suportarmos as dores e vicissitudes da existência terrena. Orar é render graças ao Senhor da Vida quando nos aconteça escapar de um perigo de morte. Orar é, ainda, invocar o socorro e as bênçãos do Céu em favor de irmãos nossos que se acham necessitados ou em aflição. Mas... a melhor oração, a mais eloqüente, a mais legítima, a mais agradável a Deus, é antes e acima de tudo aquela que se traduz em atividade, em cooperação, em sacrifício.
Referência: 
Páginas de Espiritismo cristão. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1993..
[...] é voltar-se para o Ser eterno, é expor-lhe nossos pensamentos e nossas ações, para os submeter à sua Lei e fazer da sua vontade a regra de nossa vida; é achar, por esse meio, a paz do coração, a satisfação da consciência, em uma palavra, esse bem interior que é o maior, o mais imperecível de todos os bens!
Referência: 
O grande enigma. 13a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Nada exijis. Quem ora, não impõe. Orar é abrir a alma, externar estados íntimos, refugiar-se na divina sabedoria, a fim de abastecer-se de entendimento, penetrando-se de saúde interior...
Referência: 
Sublime expiação. Pelo Espírito Victor Hugo. 10a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1998..
Oh! o refrigério imediato da prece! Orar é alçar-se à paz, librando-se acima das torpezas humanas, antegozar as delícias do porvir, embora as cruezas e desmantelos do presente.
Referência: 
Sublime expiação. Pelo Espírito Victor Hugo. 10a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1998..
A legítima acepção do vocábulo orar não é apenas suplicar, louvar, reclamar ou requerer; é sobretudo sintonizar pensamentos e emoção, construir fecundas conjugações mentais, estabelecer circuitos de poderosas energias construtivas.
Referência: 
Correio entre dois mundos. Diversos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 1990..
Orar, portanto, longe de ser atitude esporádica de alguns poucos, é exercício de todos, a todos os instantes, força de conexão que mantém as sintonias em ação, que forja acontecimentos, muitas vezes de importância e de conseqüências imprevisíveis.
Referência: 
Correio entre dois mundos. Diversos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 1990..
Orar é sentir. [...]Orar é irradiar para Deus, firmandodesse modo nossa comunhão com Ele.[...]
Referência: 
Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça. 10a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Orar é identificar-se com a maior fonte de poder de todo o Universo, absorvendo-lhe as reservas e retratando as leis da renovação permanente que governam os fundamentos da vida.
Referência: 
Pensamento e vida. Pelo Espírito Emmanuel. 16a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..
Assim é que orar em nosso favor é atrair a força divina para a restauração de nossas forças humanas, e orar a benefício dos outros ou ajudá-los, através da energia magnética, à disposição de todos os espíritos que desejem realmente servir, será sempre assegurar-lhes as melhores possibilidades de auto-reajustamento [...].
Referência: 
Evolução em dois mundos. Pelo Espírito André Luiz. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Orar constitui a fórmula básica da renovação íntima, pela qual divino entendimento desce do Coração da Vida para a vida do coração.
Referência: 
Mecanismos da mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 24a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..