METEMPSICOSE |
Seria verdadeira a metempsicose, se indicasse a progressão da alma, passando de um estado inferior a outro superior, onde adquirisse desenvolvimentos, que lhe transformassem a natureza. É, porém, falsa no sentido de transmigração direta da alma do animal para o homem e reciprocamente, o que implicaria a idéia de uma retrogradação, ou de fusão. |
Referência: O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita. Trad. de Guillon Ribeiro. 86a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] [Teoria] mediante a qual os Espíritos que se não houveram com eqüidade e nobreza na Terra a ela retornam, renascidos como animais inferiores. |
Referência: Estudos espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.. |
Não obstante oferecessem os egípcios uma concepção especial, através do que consideravam a Metempsicose, ou reencarnação do espírito humano em forma animal, subentende-se que tal concepção era conseqüência de errônea interpretação do fenômeno da zoantropia, decorrente da perturbação espiritual em que muitas entidades infelizes se apresentavam nos cultos, traduzindo as punições que experimentavam por de formação do uso das funções orgânicas e psicológicas engendrando auto-suplícios apenas transitórios, na erraticidade. Nesse sentido, mesmo Heródoto, “o pai da História”, ensinando a Doutrina das vidas sucessivas, supunha que a Metempsicose fosse uma punição necessária ao espírito calceta, o que, se assim o fora, violaria a lei incessante da evolução com um retrocesso à fase animal. |
Referência: Estudos espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.. |
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