INCONSCIENTE
Cada painel contemplado, cada leitura que fazemos, deixa em nós um traço. As idéias ligam-se e entrosam-se por lei de associação, que também prevalece para as sensações e percepções. O território em que se escalonam esses materiais, copiosos e multifários, é o perispírito. É nele que coabitam essas aquisições todas, sem riscos de baralhamento. Delas poder-se-ia dizer que constituem a biblioteca de cada ser pensante. E esse tesouro que denominamos – o inconsciente.
Referência: 
A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Quintão da 2a ed. francesa. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] o inconsciente é um território comum da alma e do corpo, confirmando-se, assim, que o perispírito é a sua sede.
Referência: 
A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Quintão da 2a ed. francesa. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] não é mais que uma forma da memória, o despertar em nós de lembranças, de faculdades, de capacidades adormecidas. [...]
Referência: 
Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência. Trad. de Leopoldo Cirne. 14a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] Necessitamos acabar com a trivial idéia de que o inconsciente é conseqüência da zona consciente, um fosso onde existem paixões, baixezas, vulgaridades, barbaridades e crimes. Ele é, também, a fonte de beleza das artes e das ciências, adquiridas pelas experiências pretéritas e, ainda mais, bigorna onde o martelar constante das dores consegue transformar o satânico em angelitude. Foi, realmente, Jung quem cultuou e ampliou essas idéias de um nconsciente rico, complexo e carregando dentro de si próprio os fatos da história da Humanidade.
Referência: 
Visão espírita nas distonias mentais. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1992..