Se os detratores do Espiritismo � falo dos que militam pelo progresso social, dos escritores que pregam a emancipa��o dos povos, a liberdade, a fraternidade e a reforma dos abusos � conhecessem as verdadeiras tend�ncias do Espiritismo, seu alcance e seus inevit�veis resultados, em vez de ridiculariz�-lo, como fazem, de inter por incessantemente obst�culos no seu caminho, nele vissem a mais poderosa alavanca para chegar � destrui��o dos abusos que combatem, em vez de lhe serem hostis, o aclamariam como um socorro providencial. Infelizmente, na sua maioria, cr�em mais em si do que na Provid�ncia. Mas a alavanca age sem eles e a despeito deles, e a for�a irresist�vel do Espiritismo ser� tanto mais bem constatada, quanto mais ele tiver de combater. Um dia dir�o deles, o que n�o ser� para a sua gl�ria, o que eles pr�prios dizem dos que combateram o movimento da Terra e dos que negaram a for�a do vapor. Todas as nega��es, todas as persegui��es n�o impediram que estas leis naturais seguissem seu curso, assim como os sarcasmos da incredulidade n�o impedir�o a a��o do elemento espiritual, que �, tamb�m, uma lei da Natureza. Considerado desta maneira, o Espiritismo perde o car�ter de misticismo que lhe censuram os detratores, justamente aqueles que menos o conhecem. N�o � mais a ci�ncia do maravilhoso e do sobrenatural ressuscitada: � o dom�nio da natureza enriquecida por uma lei nova e fecunda, uma prova a mais do poder e da sabedoria do Criador; s�o, enfim, os limites recuados dos conhecimentos humanos.
Referência:
KARDEC, Allan. Viagem esp�rita em 1862 e outras viagens de Kardec. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - O Espiritismo � uma Ci�ncia Positiva...
1 de 81 Pr�xima P�gina »