O pensamento esp�rita, neste ponto, n�o deixa margem para muita divaga��o. O conhecimento h� de ser limitado, porque somos naturalmente limitados. Mas o Esp�rito progride em conhecimento e em moralidade, cedo ou tarde, como aprendemos em O Livro dos Esp�ritos � quest�o 192. Ent�o, � medida que o Esp�rito desenvolve todo o seu potencial, n�o apenas intelectual, mas tamb�m moralmente, tem mais possibilidades de avan�ar no conhecimento. Se n�o pode chegar � ess�ncia absoluta das coisas porque n�o tem instrumentos adequados a este tipo de inquiri��o, pelo menos adquire uma vis�o mais l�cida e cada vez mais profunda e ampliada. O velho problema do conhecimento da coisa em si mesma dividiu muito os c�rculos filos�ficos. Para uns, o conhecimento humano � todo exterior, pois ningu�m chega � ess�ncia. Para outros, h� possibilidades de ir al�m do aspecto formal. E onde a Doutrina Esp�rita nos deixa, a este respeito? Ela nos deixa exatamente neste ponto: embora reconhecendo a nossa incapacidade para chegar �s �ltimas causas, temos meios de progredir no conhecimento e ultrapassar as restri��es pela mat�ria. � quest�o de maturidade e perseveran�a, pois a verdade n�o est� nos objetos nem tampouco nas f�rmulas e nos conceitos: a verdade � luz interior!
Referência:
AMORIM, Deolindo. An�lises esp�ritas. Compila��o de Celso Martins. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 34
1 de 7 Pr�xima P�gina »