FEB - Federação Espírita Brasileira - Dedicada a servir e a difundir a Doutrina codificada por Allan Kardec

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Formulário de pesquisa de vocábulos e conceitos espiritas por termo.

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REFORMA SOCIAL

N�o aceitando o princ�pio da igualdade absoluta, justamente porque a concep��o igualit�ria entra em conflito com a teoria da reencarna��o, o Espiritismo prescreve, todavia, solu��o pac�fica, condicionada ao progresso moral. Pouca gente, por�m, sabe o que diz a Doutrina Esp�rita acerca do debatido e complexo problema social. � o aspecto menos estudado no Espiritismo. Entretanto, n�o conhe�o orienta��o mais segura, mais equilibrada, do que esta, que encontramos em Obras P�stumas, de Kardec, 9a edi��o, p�gina 361: �Por melhor que seja uma institui��o social, sendo maus os homens, eles a falsear�o e lhes desfigurar�o o esp�rito para a explorarem em proveito pr�prio�. Como se v�, a reforma social exige, antes de tudo, a reforma do indiv�duo. Nenhuma transforma��o violenta resolve o problema do equil�brio social sem obter, primeiramente, o progresso moral pela educa��o do esp�rito. A chave da quest�o social n�o est� na subvers�o radical das institui��es, porque ainda que se substitua a estrutura da sociedade ou se d� nova organiza��o ao Estado, sem elevar o n�vel moral das massas, haver� os mesmos choques, uma vez que o ego�smo humano subsiste em qualquer situa��o. S� se poder� aperfei�oar o mecanismo social com o gradativo aperfei�oamento individual. A tese esp�rita, portanto, � realista, sen�o talvez a que menos se aproxima da utopia, porque se baseia no conhecimento da natureza humana. Temos aqui, neste pequeno trecho, a interpreta��o da luta entre o capital e o trabalho, � luz da Doutrina Esp�rita: �A quest�o social n�o tem, pois, por ponto de partida a forma de tal ou qual institui��o; ela est� toda no melhoramento moral dos indiv�duos e das massas. A� � que se acha o princ�pio, a verdadeira chave da felicidade do g�nero humano, porque ent�o os homens n�o mais cogitar�o de se prejudicarem reciprocamente.� (Allan Kardec em �Obras P�stumas�, j� citadas.)

Referência:
AMORIM, Deolindo. An�lises esp�ritas. Compila��o de Celso Martins. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 19

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