O passe � sempre, segundo a vis�o esp�rita, um procedimento flu�dico-magn�tico, que tem como principal objetivo auxiliar a restaura��o do equil�brio org�nico do paciente. Por org�nico, aqui, entenda-se a estrutura completa do indiv�duo � quando desencarnado, Esp�rito e perisp�rito; quando encarnado, corpo f�sico, duplo et�rico, perisp�rito e Esp�rito. O passe tanto pode ser aplicado por um Esp�rito encarnado � pessoa viva �, quanto por um Esp�rito desencarnado, ou ainda, pela a��o conjunta de um encarnado e um desencarnado. [...] Conforme veremos adiante, em determinados momentos teremos que proceder � retirada e, em outros, � concentra��o de fluidos, relativamente ao paciente. Estes dois tipos de a��o � que v�o caracterizar as duas etapas bem distintas que normalmente precisam ser executadas. Uma � a etapa de retirada de fluidos � geralmente denominada fase de dispers�o � e a outra a do fornecimento de fluidos � fase de doa��o. Devemos come�ar sempre com a fase de dispers�o � limpeza do campo flu�dico do paciente � procurando retirar todos os fluidos delet�rios que o envolvam e, s� depois, iniciar a fase de doa��o de fluidos. Se essa seq��ncia for invertida, iremos, com certeza, nos desgastar inutilmente, pois vamos dispersar exatamente os fluidos que doamos. Essa regra b�sica jamais poder� ser ignorada: primeiro a dispers�o e depois a imposi��o. Ao executarmos a dispers�o como fase inicial do passe, estaremos tamb�m evi tando que os fluidos a serem doados na fase subseq�ente venham a ser repelidos pelo envolt�rio flu�dico do paciente, como decorr�ncia da repuls�o entre fluidos de natureza oposta � Lei Fundamental dos Fluidos. Esta fase merece, portanto, a m�xima aten��o. Ap�s a doa��o n�o se deve proceder a quaisquer manobras que favore�am a dispers�o dos fluidos doados. � importante observar que, na fase de doa��o, os fluidos ben�ficos s�o apenas postos � disposi��o do paciente. Dizemos � disposi��o porque, de fato, rigorosamente falando, � isto que ocorre, pois a absor��o desses fluidos poder� ou n�o se verificar. A absor��o de fluidos depende de muitos fatores � alguns totalmente fora do controle do passista �, sendo que o mais significativo deles �, e sempre ser�, o estado de receptividade do paciente. Se ele se coloca na condi��o adequada de receptividade, ir� absorver facilmente os fluidos que o passista colocou ao seu dispor. Em caso contr�rio, a absor��o n�o se processar�, ou ser� muito reduzida.
Referência:
GURGEL, Luiz Carlos de M. O passe esp�rita. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. - pt. 3, cap. 1
Ver também
FLUIDOTERAPIA