[...] costuma velar a beleza sagrada da vida no evanescente nevoeiro de suas vestes geladas, porque � tempo de recolhimento e recomposi��o de energias, tempo silencioso de preparo e de espera, para que a exist�ncia, depois de renovada, rebente de novo as suas flora��es, em nova primavera de galas fulgurantes. O inverno � a noite da vida, e � no seu divino rega�o, enluarado de paz e marchetado das estrelas da esperan�a, que a alma cansada se apresta para a jornada de regresso aos seus pagos de amor.
Referência:
SANT�ANNA, Hernani T. Amar e servir. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 2
1 de 2 Pr�xima P�gina »