PERISPÍRITO

O laço ou perispírito, que prende ao corpo o Espírito, é uma espécie de envoltório semimaterial. A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro. O Espírito conserva o segundo, que lhe constitui um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, porém que pode tornar-se acidentalmente visível e mesmo tangível, como sucede no fenômeno das aparições.

Referência: 
O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita. Trad. de Guillon Ribeiro. 86a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] substância semimaterial que serve de primeiro envoltório ao Espírito e liga a alma ao corpo. [...]

Referência: 
O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita. Trad. de Guillon Ribeiro. 86a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

O perispírito é o laço que à matéria do corpo prende o Espírito, que o tira do meio ambiente, do fluido universal. Participa ao mesmo tempo da eletricidade, do fluido magnético e, até certo ponto, da matéria inerte. Poder-se-ia dizer que é a quintessência da matéria. É o princípio da vida orgânica, porém não o da vida intelectual, que reside no Espírito. É, além disso, o agente das sensações exteriores. No corpo, os órgãos, servindo-lhes de condutos, localizam essas sensações. Destruído o corpo, elas se tornam gerais. [...]

Referência: 
O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita. Trad. de Guillon Ribeiro. 86a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] Esse invólucro semimaterial, que tem a forma humana, constitui para o Espírito um corpo fluídico, vaporoso, mas que, pelo fato de nos ser invisível no seu estado normal, não deixa de ter algumas das propriedades da matéria.[...]

Referência: 
O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores. Trad. de Guillon Ribeiro da 49a ed. francesa. 76a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] é o intermediário de todas as sensações que o Espírito recebe e pelo qual transmite sua vontade ao exterior e atua sobre os órgãos do corpo. Para nos servirmos de uma comparação material, diremos que é o fio elétrico condutor, que serve para a recepção e a transmissão do pensamento [...]. O perispírito faz, portanto, parte integrante do Espírito, como o corpo o faz do homem. [...] Ele é para o Espírito o que o corpo é para o homem: o agente ou instrumento de sua ação.

Referência: 
O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores. Trad. de Guillon Ribeiro da 49a ed. francesa. 76a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] é o princípio de todas as manifestações [espíritas]. O conhecimento dele foi a chave da explicação de uma imensidade de fenômenos e permitiu que a ciência P espírita desse largo passo, fazendo-a enveredar por nova senda, tirando-lhe todo o cunho de maravilhosa. [...]

Referência: 
O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores. Trad. de Guillon Ribeiro da 49a ed. francesa. 76a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

Perispírito (Do grego – peri – em torno). – Envoltório semimaterial do Espírito. Nos encarnados, serve de intermediário entre o Espírito e a matéria; nos Espíritos errantes, constitui o corpo fluídico do Espírito.

Referência: 
O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores. Trad. de Guillon Ribeiro da 49a ed. francesa. 76a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] espécie de corpo fluídico, vaporoso, diáfano, invisível no estado normal, que, em certos casos e por uma espécie de condensação ou de disposição molecular, pode tornar-se, momentaneamente visível e mesmo tangível [...]. É esse invólucro semimaterial do Espírito que lhe serve de meio para a produção de diferentes fenômenos, pelos quais ele se nos manifesta.

Referência: 
O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos. 52a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] invólucro fluídico, leve, imponderável, servindo de laço e de intermediário entre o Espírito e o corpo.

Referência: 
O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos. 52a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

Os Espíritos [...] têm um corpo fluídico a que se dá o nome de perispírito. Sua substância é haurida do fluido universal ou cósmico, que o forma e alimenta, como o ar forma e alimenta o corpo material do homem. O perispírito é mais ou menos etéreo conforme os mundos e o grau de depuração do Espírito. Nos mundos e nos Espíritos inferiores, ele é de natureza mais grosseira e se aproxima muito da matéria bruta.

Referência: 
Obras póstumas. Traduzida da 1a ed. francesa por Guillon Ribeiro. 37a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] invólucro fluídico, vaporoso, quintessenciado, semimaterial, do Espírito, com flexibilidade e expansibilidade.

Referência: 
Espiritismo básico. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002..

[...] laço fluídico, que religa o Espírito ao corpo e que acompanha o primeiro, após a morte terrena, e lhe serve de novo corpo.

Referência: 
A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação. 13a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..

[...] invólucro invisível, intangível e imponderável. [...] corpo fluídico.

Referência: 
A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Quintão da 2a ed. francesa. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] contém o desenho prévio, a lei onipotente que servirá de regra inflexível ao novo organismo, e que lhe assinalará o lugar na escala morfológica, segundo o grau de sua evolução. É no embrião que se executa essa ação diretiva. [...]

Referência: 
A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Quintão da 2a ed. francesa. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] estatuto das leis que regem a evolução do ser. Não se dissolve na morte, e, porque nele se constitui a individualidade do princípio inteligente, registra a mais insignificante das numerosas alterações que as sucessivas existências lhe determinam, de sorte que, percorrida toda uma série, torna-se apto a conduzir e dirigir, mesmo à revelia do Espírito, organismos muito complexos.

Referência: 
A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Quintão da 2a ed. francesa. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

A indestrutibilidade e a estabilidade constitucional do perispírito fazem dele o conservador das formas orgânicas; graças a ele, compreendemos que os tecidos possam renovar-se, ocupando os novos o lugar exato dos antigos, e daí a manutenção da forma física, tanto interna como externa. Com ele concebemos perfeitamente que uma alteração interna, como a produzida nas células nervosas pelas sensações do exterior, pode ser conservada e reproduzida, visto que a nova célula se constrói com a modificação registrada no envoltório fluídico.

Referência: 
A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Quintão da 2a ed. francesa. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

O perispírito é qual laboratório onde se processam mil trabalhos simultâneos, e, assim, compreende-se que deve existir uma alma para pôr em ordem as sensações que lhe chegam a todo o momento. Demais, o cérebro, representação material do perispírito, com os seus 600 milhões de células vivas e seus 4 ou 5 bilhões de fibras, está no mesmo caso. Importa seja a consciência distinta desse amálgama, sem o que nenhum desses movimentos poderia, de si mesmo, harmonizar-se. Concebe-se, igualmente, a necessidade de uma classificação automática no perispírito, sem a qual não poderia o espírito aí reconhecer-se. Outra faculdade especial que lhe pertence é a atenção, que lhe permite concentrar-se sobre uma ordem particular de idéias, eliminando tudo quanto seja estranho ao seu objetivo.

Referência: 
A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Quintão da 2a ed. francesa. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] o perispírito o decalque ideal do corpo, a rede fluídica estável através da qual passa a torrente de matéria flutuante, que a cada instante destrói e reconstrói todo o organismo. É ao perispírito que o Es pírito deve a conservação de sua identidade física e moral, visto ser possível ligar o tão profundo quão persistente sentido do ego à matéria em constante renovação.

Referência: 
A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Quintão da 2a ed. francesa. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] é o desenho vital que cada um de nós realiza e conserva durante toda a existência.

Referência: 
A Reencarnação. Trad. de Carlos Imbassahy. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1994..

[...] É ele o molde no qual a matéria física se incorpora, ou, mais exatamente, o plano ideal que contém as leis organogênicas do ser humano. [...]

Referência: 
A Reencarnação. Trad. de Carlos Imbassahy. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1994..

[...] é o esboço sobre o qual se modela o corpo humano. [...]

Referência: 
O Espiritismo perante a Ciência. Trad. de Carlos Imbassahy. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..

Esse perispírito é o molde fluídico no qual se incorpora a matéria durante a vida; é ele que, sob o impulso da força vital, mantém o tipo específico e individual, porque é invariável no meio do fluxo incessante da matéria orgânica. Esse perispírito não se destrói na morte, mas se conserva intacto em plena desorganização da matéria; é nele que se acham gravadas as conquistas da alma, de modo que esta possa recordar-se do passado.

Referência: 
O fenômeno espírita: testemunho dos sábios. Traduzido da 5a ed. francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros. 8a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

O Espírito está revestido de um invólucro a que chamamos perispírito. Esse corpo é formado pelo fluido universal terrestre, isto é, pela matéria sob a sua forma primordial. A união entre o corpo e a alma pode ser comparada a uma combinação. Quando essa combinação P se desfaz, o que sucede na ocasião da morte, a alma desprende-se com o seu invólucro espiritual, que é indecomponível, pois que é composto pela matéria em sua forma inicial, e conserva suas propriedades, como o oxigênio que, saindo de uma combinação, nada perdeu de suas afinidades. Nesse estado, o corpo espiritual, segundo a expressão de S. Paulo, tem sensações que nos são desconhecidas na Terra e que lhe devem propiciar gozos muito superiores aos que experimentamos aqui.

Referência: 
O fenômeno espírita: testemunho dos sábios. Traduzido da 5a ed. francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros. 8a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] corpo fluídico, sutil, imponderável, que é o invólucro permanente da alma, antes, durante e depois da vida terrestre; denominavam-no corpo espiritual. [...] [...] O perispírito penetrando com a sua energia todas as matérias passageiras da vida terrestre, é de fato o corpo essencial. [...] esboço fluídico que conforma o corpo material para o tempo de vida terrestre.

Referência: 
Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência. Trad. de Leopoldo Cirne. 14a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] corpo fluídico que duplica e mantém o nosso corpo físico, desse invólucro sutil que é a forma radiante do Espírito, dele inseparável durante a vida, como depois da morte. [...] forma fluídica original, compreensível e expansível, que se mantém e perpetua. É nela, no desenho invisível que apresenta, que se vêm incorporar, fixar, as moléculas da matéria grosseira. O perispírito é como o molde, o esboço fluídico do ser humano. [...] é o invólucro permanente do Espírito [...]. O perispírito existia antes do nascimento e sobrevive à morte. Ele constitui, em sua íntima ligação com o Espírito, o elemento essencial e persistente da nossa individualidade, através das múltiplas existências que nos é dado percorrer.

Referência: 
Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência. Trad. de Leopoldo Cirne. 14a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] Existe em todo ser humano uma forma fluídica, um corpo imperceptível, indestrutível, imagem fiel do corpo físico, do qual este último é apenas o revestimento transitório, o estojo grosseiro, dispondo de sentidos próprios, mais poderosos do que os do invólucro material, que não passam de enfraquecido prolongamento dos primeiros.

Referência: 
Joana d’Arc médium. Trad. de Guillon Ribeiro. 22a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..

[...] o regulador e o apoio da energia vital modificada pela hereditariedade. É por aí que se forma o tipo individual de cada um. Ele é o mediador plástico do filósofo escocês Wordsworth, a tessitura fluídica permanente, através da qual passa a torrente da matéria fluente que destrói e reconstrói incessantemente o organismo vivo. É a armadura invisível que sustém interiormente a estátua humana.

Referência: 
O grande enigma. 13a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

O perispírito é o princípio de identidade física e moral que mantém, indefectível, no meio das vicissitudes do ser móvel e mutável, o princípio do eu consciente. A memória que nos dá a certeza íntima de nossa identidade pessoal é a irradiação reflexa desse perispírito.

Referência: 
O grande enigma. 13a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] é o perispírito, matéria etérea que escapa aos nossos sentidos. Ele envolve a alma, acompanha-a depois da morte nas suas peregrinações infinitas, depurando-se, progredindo com ela, constituindo para ela um corpo diáfano, vaporoso. [...]

Referência: 
O porquê da vida: solução racional do problema da existência. 22a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..

[...] O corpo sutil permanece; preexistindo ao nascimento, sobrevive às decomposições da campa e acompanha a alma nas suas transmigrações. É o modelo, o tipo original, a verdadeira forma humana, à qual vêm incorporar-se temporariamente as moléculas da carne. Essa forma sutil, que se mantém no meio de todas as variações e de todas as correntes materiais, mesmo durante a vida pode separar-se, em certas condições, do corpo carnal, e também agir, aparecer, manifestar-se a distância, de modo a provar de maneira irrecusável sua existência independente.

Referência: 
O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis. 28a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

Há em cada um de nós um livro misterioso onde tudo se inscreve em caracteres indeléveis. Fechado à nossa vista durante a vida terrena, abre-se no Espaço. O Espírito adiantado percorre-lhe as páginas; encontra nele ensinamentos, impressões e sensações que o homem material a custo compreende. Esse livro, o subconsciente dos psiquistas, é o que nós chamamos o perispírito. [...]

Referência: 
O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis. 28a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] Parte essencial do complexo humano, o perispírito ou psicossoma se constitui de variados fluidos que se agregam, decorrentes da energia universal primitiva de que se compõe cada orbe, gerando uma matéria hiperfísica, que se transforma em mediador plástico entre o Espírito e o corpo físico. [...] Revestimento temporário, imprescindível à encarnação e à reencarnação, é tanto mais denso ou sutil, quanto evoluído seja o Espírito que dele se utiliza. [...] Não é uma condensação de caos elétrico ou de forças magnéticas, antes possui estrutura própria, maleável, em algumas circunstâncias tangível – como algumas materializações de desencarnados, nas aparições dos vivos e dos mortos; atuante – nos transportes, nas levitações; ora ponderável, podendo aumentar ou diminuir o volume e o peso do corpo; ora imponderável, como ocorre nas desmaterializações e transfigurações. [...] Desde as apreciáveis lições do Vedanta quando apareceu como Manu, Mãyã e Kosha, era conhecido no Budismo esotérico por Kama-rupa, enquanto no Hermetismo egípcio surgiu na qualidade de Kha, para avançar, na Cabala hebraica, como manifestação de Rouach. Chineses, gregos e latinos tinham conhecimento da sua realidade, identificando-o seguramente. Pitágoras, mais afeiçoado aos estudos metafísicos, nominava-o carne sutil da alma e Aristóteles, na sua exegese do complexo humano, considerava-o corpo sutil e etéreo. Os neoplatônicos, de Alexandria, dentre os quais Orígenes, o pai da doutrina dos Princípios, identificava-o como aura; Tertuliano, o gigante inspirado da Apologética, nele via o corpo vital da P alma, enquanto Proclo o caracterizava como veículo da alma. [...]. Na cultura moderna, Paracelso, no século XVI, detectou-o sob a designação de corpo astral, refletindo as pesquisas realizadas no campo da Química e no estudo paralelo da Medicina com a Filosofia, em que se notabilizou. Leibniz, logo depois, substituindo os conceitos panteístas de Spinoza pela teoria dos átomos espirituais ou mônadas, surpreendeu-o, dando-lhe a denominação de corpo fluídico. [...] Perfeitamente consentâneo aos últimos descobrimentos, nas experiências de detecção por efluvioscopia e efluviografia, denominado corpo bioplasmático, o apóstolo Paulo já o chamava corpo espiritual, conforme escreveu aos Coríntios (1a Epístola, 15:44), corpo corruptível, logo depois, na mesma Epístola, verso 53, ou alma, na exortação aos companheiros da Tessalônica (1a Epístola, 5:23), sobrevivente à morte.

Referência: 
Estudos espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999..

[...] veículo condutor das sensações fisicas na direção do Espírito e, vice-versa, mensageiro das respostas ou impulsos deste no rumo do soma, esse corpo semimaterial, depositário das forças impregnantes das células, constitui excelente campo plástico de que se utiliza a Lei para os imprescindíveis reajustes daqueles que, por distração ou falta de siso, desrespeito ou abuso, ambição ou impiedade se atrelaram às malhas da criminalidade.

Referência: 
Estudos espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999..

[...] no atual estágio de evolução do homem, o perispírito é-lhe o computador, muito mais sofisticado do que se imagina, guardando-lhe toda a história evolutiva até que se alterem os mecanismos e processos de captação, em faixas mais elevadas da vida.

Referência: 
Loucura e obsessão. Pelo Espírito Manoel P. de Miranda. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003..

Corpo intermediário entre o ser pensante, eterno, e os equipamentos físicos, transitórios, por ele se processam as imposições da mente sobre a matéria e os efeitos dela em retorno à causa geratriz.

Referência: 
Temas da vida e da morte. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

É o perispírito o órgão intermediário pelo qual [o homem] experimenta a influência dos demais Espíritos, que pululam em sua volta aguardando o momento próprio para o intercâmbio em que se comprazem.

Referência: 
Loucura e obsessão. Pelo Espírito Manoel P. de Miranda. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003..

Sabemos que o perispírito, com a sua alta sensibilidade, é o veículo modelador da forma, portador de inumeráveis potencialidades, tais como: memória, penetrabilidade, tangibilidade, elasticidade, visibilidade, que manipuladas, conscientemente ou não, pelo Espírito, através da energia psíquica, exteriorizam-se no corpo físico, nele plasmando os implementos para ajudá-lo na evolução [...]

Referência: 
Trilhas da libertação. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

O perispírito é o princípio intermediário entre a matéria e o Espírito, cuja finalidade é tríplice: – Manter indestrutível e intacta a individualidade; – Servir de substrato ao corpo físico, durante a encarnação; – Constituir o laço de união entre o Espírito e o corpo físico, para a transmissão recíproca das sensações de um e das ordens do outro.

Referência: 
Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

O perispírito, embora extremamente plástico, é praticamente indestrutível. Quando nos depararmos com a informação de que, diante de certas circunstâncias, um Espírito pode vir a trocar seu envoltório espiritual, deveremos entender que ele, apenas, substitui a matéria aglutinada pelo seu padrão magnético característico, mas nunca o próprio padrão magnético. Se ele fosse substituído, ou destruído, também o seriam todas as suas lembranças e demais registros que o caracterizam, isto é, seria aniquilada a própria identidade do Espírito, pois se encontra no seu perispírito o registro de todas as ocorrências em que participou durante toda a sua existência, justamente aquilo que o individualiza.

Referência: 
O passe espírita. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..

[...] já o perispírito é, indubitavelmente, constituído de matéria, embora seja um tipo de matéria que normalmente não consegue impressionar qualquer dos nossos sentidos. O perispírito, segundo O Livro dos Espíritos [pt. 2, cap. 1] é formado de uma substância vaporosa para nossos olhos, mas ainda bastante grosseira para a percepção dos Espíritos desencarnados. Em A Gênese [cap. 14], encontramos a informação de que o envoltório perispirítico de um Espírito se modifica com o progresso moral que este realiza [...]. Isto quer dizer que o perispírito vai se modificando à proporção que a sua evolução moral vai ocorrendo. Tais modificações se verificam tanto na sua estrutura magnética quanto no tipo de matéria por ela aglutinada, tendendo sempre para uma composição cada vez mais sutil. Naturalmente, tanto os Espíritos encarnados quanto os desencarnados possuem perispírito. No caso de encarnado, a sua constituição depende fundamentalmente do estágio em que se encontra o planeta que habita e, em menor escala, da sua própria evolução individual. No caso dos desencarnados, a consistência do perispírito dependerá, principalmente, do grau de evolução que o Espírito atingiu, podendo haver grandes diferenças na consistência e constituição do perispírito entre um Espírito e outro. Essa diferenciação chega a ponto de Espíritos mais atrasados, muitas vezes, não conseguirem perceber a presença de outros com perispíritos mais sutis. É sempre possível, contudo, aos Espíritos mais evoluídos, adensarem, propositadamente, seu perispírito, a fim de se tornarem visíveis a outros menos evoluídos, ou até pessoas encarnadas. [...] O perispírito é, pois, uma espécie de corpo material do Espírito e é nele que se acumulam os registros de todas as ocorrências em que se envolve o indivíduo durante sua longa jornada evolutiva. É ele o arquivo imperecível de todas as lembranças, o armazém da memória, a sede de todos os estados conscienciais pretéritos. É ainda a idéia diretora, o plano detalha- P do que controla minuciosamente a formação e conservação da estrutura orgânica de que se utiliza o Espírito como vestimenta de trabalho durante as suas experiências reencarnatórias, neste e em outros mundos. O perispírito desempenha, pois, papel fundamental na manutenção da integridade do corpo físico e da própria individualidade do ser.

Referência: 
O passe espírita. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..

[...] É o traço de união entre a vida corpórea e a vida espiritual. [...] O perispírito é o órgão sensitivo do Espírito, por meio do qual este percebe coisas espirituais que escapam aos sentidos corpóreos. [...] O perispírito é, pois, um organismo fluídico; é a forma preexistente e sobrevivente do ser humano, sobre a qual se modela o envoltório carnal, como uma veste dupla, invisível, constituída de matéria quintessenciada. [...] [...] chamado por Kardec de corpo fluídico dos Espíritos, é um dos mais importantes produtos do fluido cósmico; é uma condensação desse fluido em torno de um foco de inteligência ou alma. [...] é um corpo sutil, extremamente poroso e plástico [...] não é imutável; depura-se e enobrece-se com a alma; segue-a através das suas inumeráveis encarnações; com ela sobe os degraus da escada hierárquica, torna-se cada vez mais diáfano e brilhante para, em algum dia, resplandecer com essa luz radiante de que falam as Bíblias (antigas) e os testemunhos da História. [...] O perispírito é a idéia diretora, o plano imponderável da estrutura orgânica. É ele que armazena, registra, conserva todas as percepções, todas as volições e idéias da alma. E não somente incrusta na substância todos os estados anímicos determinados pelo mundo exterior, como se constitui a testemunha imutável, o detentor indefectível dos mais fugidios pensamentos, dos sonhos apenas entrevistos e formulados. É, enfim, o guardião fiel, o acervo imperecível do nosso passado. Em sua substância incorruptível, fixaram-se as leis do nosso desenvolvimento, tornando-o, por excelência, o conservador de nossa personalidade, por isso que nele é que reside a memória. [...] O corpo espiritual não retém somente a prerrogativa de constituir a fonte da misteriosa força plástica da vida, a qual opera a oxidação orgânica; é também ele a sede das faculdades, dos sentimentos, da inteligência e, sobretudo, o santuário da memória, em que o ser encontra os elementos comprobatórios da sua identidade, através de todas as mutações e transformações da matéria. É, pois, o corpo espiritual a alma fisiológica, assimilando a matéria ao seu molde, à sua estrutura, a fim de materializar-se no mundo palpável. [...] O perispírito é zona que sofre modificações intensas nos processos reencarnatórios, passando por condições de miniaturização e mesmo perda de algumas energias, pois, ao se acercar do ovo para impulsionar a sua morfogênese, estará elaborando uma nova estruturação que responderá por um novo corpo físico. [...] [...] o perispírito, como ponte, ligação, intermediário, canal emissor/captador, aparelho transmissor/receptor, e tantas coisas mais, transmuta-se no retrato não só da imagem de um corpo físico mas no do arquivo vivo do Espírito, no exato degrau de evolução em que este estagia, como encarnado ou desencarnado, bruto ou angelizado, inconsciente ou lúcido, aqui ou além. [...]

Referência: 
O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática. 15a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..

O perispírito ou corpo astral de todas as vidas, de que Moisés fez o terceiro elemento do ser humano, é o invólucro fluídico do Espírito, em sua peregrinação pelos mundos materiais, até que se tenha elevado, por seu progresso, à altíssima posição de puro Espírito, Espírito sem mais revestimento.

Referência: 
A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico. 12a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

O perispírito, portanto, é quem transmite à alma as impressões do corpo concentradas no cérebro, e é quem transmite ao corpo as volições da alma, pela impulsão dada ao cérebro, como centro do sistema nervoso.

Referência: 
A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico. 12a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

O perispírito [...] é o órgão transmissor do pensamento e da vontade da alma. [...]

Referência: 
Magnetismo Espiritual. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

O perispírito é o veículo das nossas emoções. O Espírito pensa, o perispírito transmite o impulso, o corpo físico executa [...].

Referência: 
Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação. 20a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] sede da mediunidade [...].

Referência: 
Recordações da mediunidade. Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes. 1a ed. esp. Rio de Janeiro: FEB, 2004..

Nosso mediador plástico [...] é um ímã que atrai ou repele a luz astral sob a pressão da vontade. É um corpo luminoso que reproduz com a maior facilidade as formas correspondentes às idéias; é o espelho da imaginação.

Referência: 
A Levitação. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1980..

[...] Sob a direção e a vigilância dos Espíritos prepostos, o Espírito formado se cobre dos fluidos que lhe comporão o invólucro a que chamais – perispírito, corpo fluídico que se torna para ele o instrumento e o meio ou de realizar um progresso constante e firme, desde o ponto de partida daquele estado até que haja atingido a perfeição moral, que o põe ao abrigo de todas as quedas; ou de cair, caso em que o perispírito lhe será também instrumento de progresso, de reerguimento, mediante encarnações e reencarnações sucessivas, expiatórias a princípio e por fim gloriosas, até que atinja aquela perfeição moral. [...] o Espírito organiza a sua constituição fluídica, isso a que chamais perispírito. [...] O perispírito [...] forçosamente se modifica de conformidade com as fases da existência e com as provações. Só quando o Espírito atingiu a perfeição, e só então, lhe é dado modificar voluntariamente o seu perispírito, de acordo com as necessidades do momento, com as regiões que tenha de percorrer, com as missões que o Senhor lhe confia, conservando-se inalterável a essência purificada do mesmo perispírito. [Nos mundos ad hoc] o perispírito, destinado a receber o princípio espiritual, se desenvolve, se constitui a derredor da P quela centelha de verdadeira vida. Toma a princípio uma forma indistinta, depois se aperfeiçoa gradualmente como o gérmen no seio materno e passa por todas as fases do desenvolvimento. Quando o invólucro está pronto para contê-lo, o Espírito sai do torpor em que jazia e solta seu primeiro brado de admiração. Nesse ponto, o perispírito é completamente fluídico, mesmo para nós. Tão pálida é a chama que ele encerra, a essência espiritual da vida, que nossos sentidos [dos espíritos reveladores], embora sutilíssimos, dificilmente a distinguem. Esse o estado de infância espiritual. O perispírito pode, com propriedade, ser qualificado de semimaterial, em razão de que, de si mesmo fluídico, pode materializar-se à vontade. [...]

Referência: 
(Coord.). Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação. Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés. Trad. de Guillon Ribeiro. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1988. 4 v..

[...] envelope intermediário entre zona espiritual e zona física, servindo de filtro na dosagem e adaptação das energias espirituais com a organização física. Por envolver o espírito ou o psiquismo de profundidade, foi denominado de perispírito ou psicossoma.

Referência: 
Forças sexuais da alma. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1991..

O perispírito é, ainda, corpo organizado que, representando o molde fundamental da existência para o homem, subsiste, além do sepulcro, demorando-se na região que lhe é própria, de conformidade com o seu peso específico. [...] Nas mentes primitivas, ignorantes e ociosas, semelhante vestidura se caracteriza pela feição pastosa, verdadeira continuação do corpo físico, ainda animalizado ou enfermiço.

Referência: 
Roteiro. Pelo Espírito Emmanuel. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..

Desde tempos remotos, a Humanidade reconheceu-lhe a existência como organismo sutil ou mediador plástico, entre o espírito e o corpo carnal. No Egito, era o ka para os sacerdotes; na Grécia era o eidolon, na evocação das sibilas. Ontem, Paracelso designava-o como sendo o corpo sidéreo, e, não faz muito tempo, foi nomeado como somod nas investigações de Baraduc. André Luiz [...] [destaca-o] qual forma viva da própria criatura humana, presidindo, com a orientação da mente, o dinamismo do casulo celular em que o espírito – viajor da Eternidade – se demora por algum tempo na face da Terra, em trabalho evolutivo, quando não seja no duro labor da própria regeneração. [...] Todos os nossos sentimentos e pensamentos, palavras e obras, nele se refletem, gerando conseqüências felizes ou infelizes, pelas quais entramos na intimidade da luz ou da sombra, da alegria ou do sofrimento.

Referência: 
Evolução em dois mundos. Pelo Espírito André Luiz. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

Retrato do corpo mental – Para definirmos, de alguma sorte, o corpo espiritual, é preciso considerar, antes de tudo, que ele não é reflexo do corpo físico, porque, na realidade, é o corpo físico que o reflete, tanto quanto ele próprio, o corpo espiritual, retrata em si o corpo mental que lhe preside a formação. Do ponto de vista da constituição e função em que se caracteriza na esfera imediata ao trabalho do homem, após a morte, é o corpo espiritual o veículo físico por excelência, com sua estrutura eletromagnética, algo modificado no que tange aos fenômenos genésicos e nutritivos, de acordo, porém, com as aquisições da mente que o maneja [...]. [...] é ele santuário vivo em que a consciência imortal prossegue em manifestação incessante, além do sepulcro, formação sutil, urdida em recursos dinâmicos, extremamente porosa e plástica, em cuja tessitura as células, noutra faixa vibratória, à face do sistema de permuta visceralmente renovado, se distribuem mais ou menos à feição das partículas colóides, com a respectiva carga elétrica, comportando-se no espaço segundo a sua condição específica, e apresentando estados morfológicos conforme o campo mental a que se ajusta.

Referência: 
Evolução em dois mundos. Pelo Espírito André Luiz. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

[...] é ainda corpo de duração variável, segundo o equilíbrio emotivo e o avanço cultural daqueles que o governam, além do carro fisiológico, apresentando algumas transformações fundamentais, depois da morte carnal, principalmente no centro gástrico, pela diferenciação dos alimentos de que se provê, e no centro genésico, quando há sublimação do amor, na comunhão das almas que se reúnem no matrimônio divino das próprias forças, gerando novas fórmulas de aperfeiçoamento e progresso para o reino do espírito. Esse corpo que evolve e se aprimora nas experiências de ação e reação, no plano terrestre e nas regiões espirituais que lhe são fronteiriças, é suscetível de sofrer alterações múltiplas, com alicerces na adinamia proveniente da nossa queda mental no remorso, ou na hiperdinamia imposta pelos delírios da imaginação, a se responsabilizarem por disfunções inúmeras da alma, nascidas do estado de hipo e hipertensão no movimento circulatório das forças que lhe mantêm o organismo sutil, e pode também desgastar-se, na esfera imediata à esfera física, para nela se refazer, através do renascimento, segundo o molde mental preexistente, ou ainda restringir-se a fim de se reconstituir de novo, no vaso uterino, para a recapitulação dos ensinamentos e experiências de que se mostre necessitado, de acordo com as falhas da consciência perante a Lei.

Referência: 
Evolução em dois mundos. Pelo Espírito André Luiz. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..

O veículo do espírito, além do sepulcro, no plano extrafísico ou quando reconstituído no berço, é a soma de experiências infinitamente repetidas, avançando vagarosamente da obscuridade para a luz. Nele situamos a individualidade espiritual, que se vale das vidas menores para afirmar-se, – das vidas menores que lhe prestam serviço, dela recolhendo preciosa cooperação para crescerem a seu turno, conforme os inelutáveis objetivos do progresso.

Referência: 
Evolução em dois mundos. Pelo Espírito André Luiz. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Ver também DUPLO |  Corpo astral |  IMPUREZA |  KA |  MEDIADOR PLÁSTICO |