Pitágoras
Revista da Imprensa
REENCARNAÇÃO – PREEXISTÊNCIA

Numa comunicação intitulada: O Espiritismo e a literatura contemporânea, publicada no último número da Revista Espírita, o Espírito Allan Kardec se felicitava por ver a literatura e a Ciência entrarem mais abertamente nas vias do Espiritismo filosófico. Com efeito, alguns autores aceitam um certo número de nossas convicções e as popularizam em seus escritos; outros se servem dos nossos ensinos como de uma fonte fecunda em situações novas, em quadros susceptíveis de interessar aos seus leitores. Alguns, enfim, inteiramente convencidos, não temem consagrar à vulgarização dos nossos princípios a sua profunda erudição e o seu notável talento de escritor.

Entre estes últimos, citaremos o Sr. Victor Tournier, já conhecido do mundo espírita pela publicação de uma brochura intitulada: O Espiritismo perante a razão48, tendo por objetivo demonstrar, apenas pelo poder do raciocínio, a realidade dos nossos ensinamentos. – Prosseguindo sua obra com uma atividade infatigável, o Sr. Victor Tournier publica uma série de artigos no jornal Fraternité, de Carcassonne, nos quais a questão filosófica é tratada do ponto de vista espírita com clareza de concepção e lucidez de expressão acima de todo elogio. Já apareceram vários desses artigos, e o Sr. Tournier houve por bem fazer chegar alguns às nossas mãos. Quando toda a série tiver sido publicada, pretende o autor coordená-la e dela compor uma brochura que, certamente, encontrará seu lugar na biblioteca de todos os espíritas desejosos de possuírem obras realmente sérias, onde a Doutrina é submetida ao controle irrecusável da lógica e da razão.

48 Brochura in-12, preço: 1 fr. – Livraria Espírita, 7, rue de Lille, Paris.
(Vide a Revista Espírita de março de 1868.)

Tomamos hoje do Fraternité um desses artigos que, sob o título: Preexistência-Reencarnação, reúne em algumas páginas interessantes as opiniões emitidas em favor desse princípio por filósofos e literatos, cuja autoridade não se poderia contestar. Citamos textualmente a primeira parte desse trabalho, cujo fim publicaremos no próximo número:

“É opinião muito antiga que as almas, ao deixarem este mundo, vão para os infernos, e que de lá retornam à Terra, voltando à vida depois de terem passado pela morte. – ...Parece-me, também, Cébès, que nada se pode opor a essas verdades, e que não nos enganamos quando os recebemos; porque é certo que há um retorno à vida; que os vivos nascem dos mortos; que as almas dos mortos existem, e que as almas virtuosas são melhores e as más são piores.” (Sócrates, em Fédon).

“É digno de nota que quase todos os povos antigos acreditavam na preexistência da alma e em sua reencarnação. Os filósofos espiritualistas consideram o renascimento como uma conseqüência da imortalidade; para eles, estas duas verdades eram solidárias, não se podendo negar uma sem negar a outra. Não se sabe ao certo se Pitágoras recebeu essa doutrina dos egípcios, dos hindus ou dos gauleses, nossos pais. Se viajou entre todos esses povos, aí a encontrou igualmente, pois que lhes era comum.

“Esse mesmo solo que hoje habitamos, diz Jean Reynaud, era povoado antes de nós por uma comunidade de heróis, habituados todos a se considerarem como tendo percorrido o Universo desde longa data, antes de sua encarnação atual, fundando, assim, a esperança de sua imortalidade sobre a convicção de sua preexistência.”

“E o poeta Lucano: ‘Segundo os druidas, as sombras não descem nas silenciosas moradas do Erebo, nos pálidos reinos do deus do abismo.O mesmo Espírito anima um novo corpo numa outra esfera. A morte (se vossos hinos são verdadeiros) é o meio de uma longa vida.’

“Esta crença era tão fortemente arraigada entre nossos pais que eles faziam empréstimo entre si de somas pagáveis num outro mundo, seguros que estavam de ali se encontrarem e se reconhecerem.

“Se os hebreus jamais a adotaram de maneira tão geral e tão completa, não obstante a elas não ficaram estranhos. Sabe-se que os fariseus, a seita que se vangloriava de ser a mais ortodoxa, acreditava numa danação eterna para os maus e num retorno à vida para os bons. Era o contrário da religião do Sintos, a mais antiga do Japão, que, segundo Kempfer, citado por Boulanger, ensina que só os maus retornam à vida para expiar seus crimes.

“Certas passagens da Bíblia justificam a doutrina dos fariseus e exprimem de maneira muito clara a crença na reencarnação. Eu poderia citar algumas delas, mas me contento com as duas seguintes:

“ – É o Senhor que tira e que dá a vida; que conduz aos infernos e que dele retira.” (I Reis, cap. II, v. 6.)49 Isto é, que faz morrer e faz reviver.

“Sabe-se que um dos processos da poesia hebraica era repetir, em termos diferentes, na segunda parte da estrofe, o pensamento já expresso na primeira parte. Aqui, tirar a vida corresponde, evidentemente, a conduzir aos infernos, e dar a vida a dele retira. Aliás, na Bíblia, como em Platão e entre todos os antigos, infernos são sinônimos de túmulo, de morte; retirar dos infernos significa fazer reviver neste mundo, fazer renascer.

49 N. do T.: Conforme a versão francesa de Lemaître de Sacy, sem correspondência com as referências de iguais números das versões católicas e protestantes das Bíblias brasileiras.

“Aqueles do vosso povo que fizeram morrer viverão de novo, os que foram mortos em meio de mim ressuscitarão.” (Isaías, cap. XXVI, v. 19)50

“Os judeus modernos, entre os quais se conservou esta crença, chamavam gilgul, rolamento, a passagem da alma de um corpo a outro.

“Se o Cristo, que sem dúvida previa todas as divisões que dariam origem aos dogmas impostos e a todo o sangue que eles fariam derramar, não deu por lei aos seus discípulos senão o amor de Deus e do próximo, não deixou de manifestar menos, em muitas ocasiões, sua crença na reencarnação. – “13. Porque todos os
profetas e a Lei profetizaram até João; – 14. e se quereis compreender o que vos digo, é ele mesmo o Elias que devia vir. – 15. – Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.” (São Mateus, cap. XI.)

“Aqui, não se trata de Elias descido do céu – pois sabemos que João Batista era filho de Zacarias e Isabel, prima de Maria – mas de Elias reencarnado.

“1. Quando Jesus passava, viu um cego de nascença. –  2. E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” (São João, cap. IX.)

“Por que os discípulos perguntam a Jesus, como uma coisa muito natural, se é por causa de seu pecado que este homem é cego? – É que os discípulos e Jesus estavam convencidos de que o homem podia ter pecado antes de nascer e, por conseguinte, que já tinha vivido. É possível dar outra explicação?

“Como se admirar, já que os escritores eruditos nos asseguram que a crença na pluralidade das existências estava, de 50 N. do T.: Conforme a versão francesa de Lemaître de Sacy, sem correspondência com as referências de iguais números das versões católicas e protestantes das Bíblias brasileiras. modo geral, espalhada entre os cristãos dos primeiros séculos? – Aliás, sempre houve e haverá ainda entre eles, como entre os judeus, homens que a professam, sem, por isso, abandonarem a sua ortodoxia.

“Enquanto esta linha de conduta prevalecia na Igreja e terminava pela condenação de Orígenes, de que vimos a providencial justeza, aqueles que foram postos no número dos santos não deixaram de sustentar a pluralidade das existências e a não-realidade da danação eterna. É São Clemente de Alexandria que ensina a redenção universal de todos os homens pelo Cristo Salvador; ele se indigna contra a opinião que não beneficia com essa redenção senão os privilegiados; e diz que, criando os homens, Deus tudo dispôs, no conjunto e nos detalhes, objetivando a salvação geral. (Stromat., livro VII. Oxford, 1715.) Depois, é São Gregório de Nissa que nos diz que há necessidade de natureza para a alma imortal ser curada e purificada, e quando não o foi em sua vida terrestre, a cura se opera nas vidas futuras e subseqüentes. Eis a pluralidade das existências ensinada claramente e em termos formais. Mesmo em nossos dias, redescobrimos a preexistência e, portanto, a reencarnação, aprovadas na pastoral de um bispo da França, o Monsenhor de Montal, bispo de Chartres, a respeito dos negadores do pecado original, ao qual ele opõe a crença permitida das vidas anteriores da alma. Essa pastoral é do ano de 1843. (A. Pezzani, Pluralidade das existências da alma.)

“Eis as próprias palavras do bispo Montal. Tomo-as do no de 27 de outubro de 1864 do jornal Avenir. ‘Já que a Igreja não nos proíbe de crer na preexistência das almas, quem pode saber o que se terá passado nas eras remotíssimas, entre as inteligências?’

“Numa carta ao Sr. Balathier, publicada no jornal Petite Presse de 20 de setembro de 1868, da qual falarei novamente, o Sr. Ponson du Terrail conta que em seu domínio das Charmettes, onde se encontra, teve como conviva o cura de seu vilarejo. Este se mostrou muito surpreso ao ouvir o anfitrião afirmar-lhe que se lembrava de ter vivido ao tempo de Henrique IV e de haver conhecido particularmente esse rei; que acreditava que já tínhamos vivido e que viveríamos novamente. Mas, enfim, diz o autor, ele me confessou que as crenças cristãs não excluem esta opinião, e me deixou seguir o meu caminho.”

“Mesmo durante as sombras da Idade Média, época em que, segundo a expressão de Michelet, Satã cresceu de tal modo que entenebreceu o mundo, a crença na reencarnação não foi abafada completamente. Encontro uma prova disto na Divina Comédia, onde Dante, que então partilhava essa opinião do povo, coloca o imperador Trajano no paraíso. Este, depois de ter passado quinhentos anos no inferno, daí saiu pela virtude das preces de São Gregório, o Grande. Mas, coisa digna de atenção, ele não foi diretamente para o céu; retomou um corpo na Terra – torno all’ossa – e somente depois de se ter demorado algum tempo nesse corpo – in che fu poco – é que foi admitido no número dos eleitos.

“Entre os filósofos e os sábios esta idéia jamais deixou de ter representantes. O ilustre Franklin, um dos homens que mais honraram a Humanidade pelo gênio e pela sabedoria, compôs, ele próprio, o epitáfio seguinte, que testemunha a sua fé na reencarnação:

“Aqui repousa, entregue aos vermes, o corpo de Benjamim Franklin, impressor, como a capa de um velho livro cujas folhas foram arrancadas, e cujo título e douração se apagaram. Mas nem por isto a obra ficará perdida, pois, como acredito, reaparecerá em nova e melhor edição, revista e corrigida pelo autor.”

“Numa carta à Sra. de Stein, Goethe exclama: ‘Por que o destino nos ligou tão estreitamente? Ah! em tempos passados fostes minha irmã ou minha esposa!’

“O grande químico inglês, sir Humphry Davy, numa obra intitulada: Os últimos dias de um filósofo, aplica-se em demonstrar a pluralidade das existências da alma e suas encarnações sucessivas. ‘A existência humana, diz ele, pode ser encarada como o tipo de uma vida infinita e imortal, e sua composição sucessiva de sonos e
de sonhos poderia certamente nos oferecer uma imagem aproximada da sucessão de nascimentos e de mortes de que se compõe a vida eterna.’

“Charles Fourier estava de tal modo convicto de que renascemos na Terra, que se encontra em sua obra a seguinte frase: ‘Aquele que foi mau rico poderá voltar a mendigar na porta do castelo de que foi proprietário.’

“Hoje, a crença na pluralidade das existências é quase geral nos grandes escritores. Acho supérfluo fazer citações que se encontram em toda parte e que me fariam ultrapassar o quadro no qual devo cingir-me. Disse o Sr. Chaseray em suas Conferências sobre a alma51: ‘Sinto dificuldade na escolha de citações para mostrar que a fé numa série de existências, umas anteriores, outras posteriores à
vida presente, cresce e se impõe cada dia mais aos espíritos esclarecidos.’

“Não foi apenas Proudhon que se sentiu arrastado para este lado. A passagem seguinte, de uma carta dirigida pelo grande demolidor ao Sr. Villiaumé, em 13 de julho de 1857, é uma prova disto. Diz ele: ‘Pensando nisto, eu me pergunto se não arrasto a corrente de algum grande culpado, condenado numa existência anterior, como ensina Jean Reynaud!’

“Como se vê, é a velha metempsicose que reaparece e tende a tornar-se a religião da Humanidade. Ela tem tanto mais  hances de triunfar desta vez, quanto se despojou da sujeira que a 51 Conferências sobre a alma, pelo Sr. Chaseray, 1868. Brochura in-12; preço: 1 fr. 50, franco 1 fr. 75. Livraria Espírita, 7, rue de Lille. fez abandonada: – Hoje já não se crê que a alma humana possa retrogradar e entrar no corpo de um animal. Os Antigos não tinham o sentimento do progresso contínuo do ser e da organização que preside à obra de Deus: eis por que caíram neste erro grosseiro.

“Num próximo artigo, submeteremos esta doutrina ao controle da razão.”

V. Tournier

VIAGEM DO SR. PEEBLES NA EUROPA

Entre os partidários da escola espiritualista americana, com os quais nos felicitamos por multiplicar relações, estamos contentes em citar o Sr. Peebles, muito conhecido do mundo espírita americano como redator do “Banner of Light”, jornal “espiritualista” de Boston.

O Sr. Peebles também se distinguiu como conferencista e, pela leitura de alguns discursos que pronunciou para popularizar nossas convicções, pudemos apreciar a nobreza de suas concepções e a profundeza e imparcialidade de seu espírito.

Tomamos do Human nature, jornal espiritualista publicado em Londres, alguns detalhes interessantes sobre a vida do Sr. Peebles. Em sua juventude ele estudou para ser ministro do culto calvinista batista, uma das comunhões ortodoxas mais rigorosas da América. Suas aptidões e sua educação liberal o levaram a ultrapassar os estreitos limites dos conhecimentos requeridos para ser pastor. Lutou, observou e pensou por si mesmo, combatendo corajosamente o que sua educação primeira condenava e defendendo conscienciosamente o que acreditava ser a verdade. Da escola calvinista, entrou nas perspectivas mais vastas professadas pelas universidades, cujas crenças ensinou durante vários anos.

Enquanto seu espírito oscilava entre o estreito círculo das teorias clássicas e a impotência da dúvida e da negação, o movimento espiritualista se espalhava em toda a América. Ocorreram manifestações na casa de alguns de seus amigos e diante de seus próprios olhos. Examinou com prudência os fenômenos e as comunicações e, após muitas dúvidas e desconfianças, suas objeções sucumbiram em face da verdade e ele entrou nas fileiras dos espiritualistas. Depois, consagrou-se à propagação de nossas convicções; viajou da Nova Inglaterra à Califórnia, do Norte ao Sul, nas cidades civilizadas do Leste, entre os montanheses e os habitantes das planícies, difundindo a nova doutrina e adquirindo experiência nessas visitas a todos os graus de civilização.

O Sr. Peebles publicou várias obras espíritas notáveis, entre as quais um volume intitulado: “Os videntes do século”, com a qual nos homenageou, e que tem por objeto especial demonstrar a existência dos Espíritos e a possibilidade de se entrar em comunicação com eles.

O Sr. Peebles não visita a Europa apenas na condição de espiritualista; dirige-se a Trézibonde na qualidade de cônsul dos Estados Unidos. Estamos felizes por poder contá-lo no número dos homens sem preconceito, que são os mais dispostos a admitir a reencarnação, esse princípio essencial por tanto tempo contestado pela escola americana, e que hoje tende a se popularizar naquele país. Não é duvidoso que um entendimento cordial entre todos os homens inteligentes, que em todos os centros estudaram seriamente esta interessante questão, em breve resulte para todos: a aceitação da verdade.

A comunicação seguinte foi obtida num círculo íntimo, na presença do Sr. Peebles. Julgamos um dever levá-la ao conhecimento de nossos leitores, porque nos parece explicar lógica e racionalmente as verdadeiras causas da divergência dos ensinamentos dos Espíritos nos centros franceses e nos centros americanos.

O ESPIRITISMO E O ESPIRITUALISMO

(Paris, 4 de outubro de 1869, em casa de Miss Anna Blackwell)52

Estou mais feliz do que podeis imaginar, meus bons amigos, por vos encontrar reunidos. Estou entre vós, numa atmosfera simpática e benevolente, que satisfaz ao mesmo tempo ao meu espírito e ao meu coração.

Há muito tempo que eu desejava ardentemente o estabelecimento de relações regulares entre a escola francesa e a escola americana. Para nos entendermos, meu Deus, bastaria simplesmente nos vermos e trocar opiniões. Sempre considerei o vosso salão, cara senhorita, como uma ponte lançada entre a Europa e a América, entre a França e a Inglaterra, e que contribui poderosamente para suprimir as divergências que nos separam, e estabelecer, numa palavra, uma corrente de idéias comuns, da qual surgiriam, no futuro, a fusão e a unidade.

Caro Sr. Peebles, permiti-me cumprimentar-vos pelo vosso vivo desejo de entrar em relação conosco. Não devemos lembrar se somos espíritas ou espiritualistas. Seremos uns pelos outros, homens e Espíritos que buscam conscienciosamente a verdade e que a acolherão com reconhecimento, quer resulte dos estudos franceses ou dos estudos americanos.

No espaço os Espíritos conservam suas simpatias e seus hábitos terrestres. Os Espíritos dos americanos mortos são ainda americanos, como os desencarnados que viveram na França são ainda franceses no espaço. Daí a diferença dos ensinamentos em certos centros. Cada grupo de Espíritos, por sua própria natureza, 52 N. do T.: Embora no original conste o dia 14 de setembro, esta comunicação foi dada no dia 4 de outubro, conforme Errata contida na última página do fascículo de dezembro de 1869. por seu espírito nacional, apropria suas instruções ao caráter, ao gênio especial daqueles a quem falam. Mas, assim como na Terra, as barreiras que separam as nacionalidades tendem a desaparecer, também no espaço os caracteres distintivos se apagam, as nuanças se confundem e, num tempo futuro, menos afastado do que supondes, não mais haverá na Terra nem no espaço, nem franceses, nem ingleses, nem americanos, mas homens e Espíritos, filhos de Deus da mesma maneira, e aspirando, por todas as suas faculdades, ao progresso e à regeneração universais.

Senhores, eu saúdo nesta noite, nesta reunião, a aurora de uma próxima fusão das diversas escolas espíritas, e me felicito de encontrar o Sr. Peebles no número dos homens sem prevenção, cujo concurso e boa vontade assegurarão a vitalidade dos nossos ensinamentos no futuro e sua universal vulgarização.

Traduzi as minhas obras! Só se conhecem na América os argumentos contra a reencarnação. Quando as demonstrações em favor desse princípio ali se tornarem populares, o Espiritismo e o Espiritualismo não tardarão a se confundir, tornando-se, por sua fusão, a Filosofia natural adotada por todos.

Allan Karde

R.E. , novembro de 1869, p. 451