O corpo astral, ou corpo celeste, de que tratam as Escrituras sem contudo explicá-lo, assim como muitos sábios e filósofos da Antigüidade, é a sede das sensações e das impressões que afetam a mente, é também o servo, o instrumento de que se serve a Alma, essência divina, para se manifestar e agir onde quer que a levem as suas múltiplas e inconcebíveis operosidades; exatamente este, com que nós ambos nos falamos neste momento, corpo que nos permite cumprir as ordenações da nossa Alma, da nossa vontade, e que nos torna visíveis uns aos outros na vida espiritual e até mesmo aos homens, em determinadas circunstâncias. Ora, esse corpo astral, delicado e sutil a tal ponto que em suas fibras luminosas se decalcam todos os nossos pensamentos, impressões, atos e realizações, tão sutil que é invisível na Terra, e só em determinadas circuns tâncias será visível, é composto, por sua vez, de três elementos indestrutíveis, embora imponderáveis em relação à matéria terrena, magníficos elementos, esses, que justamente o tornam eterno como a própria Alma, pois ele não se corromperá jamais, jamais desaparecerá! e é ainda, por natureza, invisível como a luz, e só se alterará através da evolução, atingindo maiores possibilidades para a irradiação plena da Alma, ou seja, da transmissão dos pensamentos, das vontades e dos sentimentos desta. Tais elementos são: a
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