[...] o túmulo, que parece o término de todas as coisas perecíveis, é onde ela [a alma] desperta do letargo que a conservava agrilhoada ao limo infecto – o corpo – que se metamorfoseia, no laboratório incomparável da Natureza, em vorazes e repulsivas larvas e em flores olorosas: é o regresso à verdadeira pátria, de onde se achava exilada, depois de um momento de dor infinita, que se afigura durar milênios a vida material.
Referência:
GAMA, Zilda. Na sombra e na luz. Pelo Espírito Victor Hugo. 14a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1992. - L. 2, cap. 1
Ver também
DESENCARNACÃO - MORALIDADE - MORALIDADE