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RACIONALISMO

(...) Evidentemente o racionalismo fez escola com Descartes (século XVII), tendo-se projetado até hoje. Deve-se ao cartesianismo a bem dizer a reformulação do pensamento ocidental, então influenciado pela velha Escolástica, pelo menos em determinadas áreas bem ativas. E, por isso mesmo, as obras de Descartes foram para o Index dos livros proibidos pela Igreja. Claro que houve a reparação mais tarde. Seja como for, o racionalismo cartesiano insurgiu-se contra a autoridade da Escolástica, em cujo pontificado intelectual se firmavam duas figuras altamente representativas do pensamento: Aristóteles e Tomás de Aquino. A Escolástica foi um esforço muito grande para combinar a cultura humana (Aristóteles) com a Teologia (Tomás de Aquino). E, realmente, a Escolástica formou o espírito da Idade Média, apesar das divergências entre correntes teológicas. Durante muito tempo foi Aristóteles a última palavra. Aristóteles falou e nada mais se diz. O racionalismo cartesiano foi um desafio à preponderância da autoridade aristotélica. Teria de sofrer as conseqüências dessa “rebeldia” intelectual.

Referência:
AMORIM, Deolindo. Análises espíritas. Compilação de Celso Martins. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 10

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